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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

OSSOS HUMANOS SÃO QUEIMADOS DENTRO DE CEMITÉRIO EM BELÉM



Os moradores do bairro do Tapanã, periferia de Belém, denunciam a queima de ossos humanos dentro do cemitério do bairro. O caso foi registrado em vídeo por um morador. De acordo com a população, as ossadas sempre são queimadas nas proximidades do Dia de Finados e o problema já foi denunciado à Prefeitura e à Delegacia de Meio Ambiente. A Prefeitura de Belém não se manifestou sobre o assunto.

“Eu falei com um atendente da delegacia e contei a situação. Pedi que eles viessem falar com o administrador do cemitério e eles me falaram que o intimaram a comparecer na delegacia para prestar esclarecimentos, porém, o odor continua”, conta um morador da área.Eu fiquei horrorizado com isso. O cheiro era muito exalador e muito forte nesse local"Josué Melo, morador

Na última semana, uma grande quantidade de fumaça chamou a atenção dos moradores. Em um vídeo feito pelo empresário Josué Melo é possível ver muita fumaça e vários ossos. “Eu não estou aguentando a fumaça e aqui tem muito crânio. Tocaram fogo aqui, não para de queimar e isso está horrível”, diz o empresário no vídeo.“Eu fiquei horrorizado com isso. O cheiro era muito exalador e muito forte nesse local. As pessoas estavam doentes em decorrência da fumaça”, ressalta Josué Melo.

Além disso, o cemitério está tomado pelo mato alto e completamente abandonado. Os ossos estão espalhados pelo chão e dentro de sacolas de plástico e, alguns, estão até identificados com números. As marcas de queimadas estão por todos os lados.

  Cemitério abandonado

 O cemitério público do Tapanã foi inaugurado em setembro de 1996. A área de 129 mil m² é dividida em quadras e tem capacidade para 22 mil sepulturas. O local já foi alvo de outras denúncias.

Uma equipe da TV Liberal mostrou reclamações da superlotação e do muro, que foi derrubado pelos moradores, que temiam assaltantes que se escondiam na área. “Espera-se que sejam feitas melhorias, pois estavam queimando esses ossos e eu estava me sentindo mal”, revela a dona de casa, Lúcia Oliveira.

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