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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

SEMMA DE SANTARÉM INVESTIGA DERRAMAMENTO DE 30 MIL LITROS DE ÓLEO NO RIO AMAZONAS


 

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA), acompanha e orienta as ações emergenciais em torno de um vazamento de óleo ocorrido no último domingo (02/11), no Rio Amazonas, na Comunidade Santana de Tapará. Segundo testemunhas, o acidente ocorreu durante um procedimento de desembarque de um caminhão tanque em uma balsa que pertence à empresa Camila Transporte de cargas e passageiros, no Porto de Santana. Durante o desembarque, houve o rompimento da válvula do tanque do caminhão, ocasionando o vazamento de aproximadamente 30 mil litros de óleo.

De acordo com o Secretário de Meio Ambiente de Santarém, Podalyro Neto, os fiscais ambientais monitoram a área via terrestre e aquática, com medidas de contenção para evitar um maior dano ambiental.

"Recebemos a denúncia de que tinha ocorrido um derramamento de derivado de combustível fóssil na área do Porto de Santana do Tapara, cerca de 30 mil litros, a princípio o que a gente chama de piche, que seria óleo diesel. A SEMMA acompanhou e identificamos realmente que houve um dano ao meio ambiente. No local presenciamos inclusive, uma tentativa de ofuscar a parte do problema e também tivemos o cuidado de tentar acompanhar e identificar a dimensão desta mancha" relatou.

A SEMMA vai verificar junto a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA-PA), se empresa possui autorização ambiental para operar no local e se tem licença específica para transportar o produto.

"Estamos agora fazendo todos os procedimentos do enquadramento da autuação, vamos entrar em contato com a SEMA, para verificar se tem licença para transporte do produto de combustível fóssil e ao mesmo tempo vamos notificar a empresa que faz a travessia para prestar as informações", assegurou.

O Secretário disse ainda, que o óleo chegou a comunidades do entorno, atingindo vegetação, areia e embarcações. Os comunitários estão sendo orientados a não consumir a água.

"Fizemos o contato com a Secretaria de Saúde e nós observamos que ao longo das margens do rio, nós temos centenas de famílias que consomem aquela água, além de ser um problema ambiental é um problema de saúde pública. A SEMSA já está informada para saber o procedimento que ela irá tomar", concluiu.

Os responsáveis pelo ocorrido serão autuados conforme a Lei federal 9.605/98 de crimes ambientais.

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