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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

EX-VEREADOR É CONDENADO A 12 ANOS DE PRISÃO

No mesmo júri o irmão dele foi absolvido, nesta quinta, 4, em Belém


Após dez horas de júri, presidido pelo juiz Edmar Pereira, o corpo de jurados da 1ª Vara do Júri de Belém condenou o ex-vereador Luis Nunes Gomes, conhecido como Gilberto Rayol, acusado de mandar matar Antonio Martins dos Santos coordenador de Campanha do então prefeito reeleito de Novo Repartimento, Bersajones Moura (PSB). Além de homicídio, Gilberto Rayol também repondeu por tentativa de homicídio praticado contra o filho da vítima. A pena aplicada ao condenado de 12 anos de reclusão será cumprida em regime inicial fechado, numa penitenciária da Região Metropolitana de Belém.
O irmão do ex-vereador Adonias Nunes Gomes, que também respondia pelo crime, foi absolvido por negativa de participação.
Os executores do crime, Cleiton Lima (Gaginho) e Fagner Ferreira Costa (Capixabinha), já haviam sido julgados e condenados em sessão realizada em 15 de setembro de 2011, sob a presidência do juiz Claudio Henrique Rendeiro, do 3º Tribunal do Júri da Capital. O primeiro réu foi sentenciado a 21 anos e 4 meses de prisão, enquanto o segundo pegou 22 anos e 7 meses de prisão em regime inicial fechado.
No júri presidido pelo juiz Edmar Pereira, atuou na acusação o promotor de justiça Edson Souza, e na defesa dos réus, o advogado Omar Sare. O júri dos acusados foi desaforado da comarca de Novo Repartimento para Belém, pelos desembargadores das Câmaras Criminais Reunidas do TJPA, para garantir segurança e isenção do júri.
Informações do processo dão conta que o ex-vereador teria contratado os pistoleiros “Gaginho” e “Capixabinha” para matar o coordenador de campanha do prefeito reeleito, Bersajones Moura. Um dos pistoleiros invadiu a casa da vítima, e outro ficou do lado de fora. Na ocasião, a mulher da vítima estava rezando na sala e  ainda tentou proteger o marido, atracando-se ao pistoleiro. O filho da vítima também chegou à sala e procurou ajudar a mãe. O pistoleiro empurrou a mulher e efetuou quatro disparos de arma de fogo tendo o coordenador morrido na hora e o filho dele conseguiu sobreviver.
A Polícia apontou que a provável motivação do crime seria a impugnação da candidatura para reeleição do vereador Gilberto Rayol pela Justiça, por conta de uma ação judicial impetrada por Antonio Martins dos Santos, que à época ocupava o cargo de diretor do Departamento de Tributos da Prefeitura de Novo Repartimento. Rayol teve reprovadas as contas de sua gestão como presidente da Câmara.

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